abr 20, 2018 Site Agroceleiro Grãos, Noticias 0
A utilização de rochas moídas como fonte de nutrientes às plantas é uma prática realizada desde os primórdios da agricultura. Assim, antes de se produzir, explorar e comercializar os adubos atuais, os produtores com o objetivo de garantir maior produção, utilizavam-se dos pós de rocha que são, dessa forma, os mais antigos materiais utilizados para fertilização dos solos agrícolas.
Entre as rochas moídas mais comuns na agricultura encontram-se as calcárias, que são empregadas, principalmente, para correção da acidez do solo, e as rochas fosfatadas (apatitas), que podem ser aplicadas de forma natural, visando o fornecimento de fósforo em longo prazo ou servir de matéria-prima para a produção de fosfatos acidulados.
O uso de rochas moídas como fertilizante é defendido pelo fato de se tratar de produto natural, com minerais de lenta dissolução, podendo contribuir com quantidades expressivas de nutrientes para as plantas, servindo como condicionadores de solo, melhorando as propriedades físicas ou físico-químicas e biológicas do solo, o que permite melhorar o desenvolvimento e a nutrição das plantas.
Vantagens para a planta
A utilização dos pós de rocha já figura como uma prática convencional entre muitos agricultores. Na agricultura é empregada no enriquecimento de compostos constituídos de resíduos orgânicos, mineralização de solos degradados e para controle de pragas e doenças.
Ressalta-se sua utilização na agricultura para melhorar a estrutura do solo e como suprimento de nutrientes, sendo aplicado em quantidades que variam de 0,5 a 2 t ha-1. Além de atuarem na melhoria do solo em suas propriedades físicas, químicas e biológicas, as rochas moídas também são fontes de silício, elemento tido como benéfico na agricultura atual.
A planta nutrida com silício apresenta maior resistência ao ataque de pragas e doenças. Algumas espécies vegetais absorvem silício em grandes quantidades durante seu ciclo por ser um dos elementos mais abundantes na crosta terrestre, resultando em sua participação na estrutura dessas plantas que terão maior resistência física.
Outros benefícios são o aumento na produtividade da espécie e resistência à deficiência hídrica, variação de temperatura, excesso de água, toxidade por nutrientes e elementos tóxicos, entre outros.
Fonte: Revista Campo e Negócios
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