jul 23, 2020 Site Agroceleiro Grãos, Mercado, Reclamações e Sugestões, Técnicas Agrícolas 0
“Produção e produtividade de milho” foi o tema debatido virtualmente nesta quarta-feira (22) pelo segundo Seminário do Pró-Milho, uma promoção da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e a Emater/RS-Ascar. O presidente da Emater/RS, Geraldo Sandri, abriu o evento, que contou com cerca de 600 pessoas, entre produtores rurais e representantes de órgãos públicos, setores produtivo e industrial, instituições de pesquisa e assistência técnica. Participação especial da Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul (Apromilho-RS), do Sindicato da Indústria de Produtos Suínos no Estado do RS (Sips) e da Associação das Empresas Cerealistas do Estado do RS (Acergs). A transmissão ocorreu simultaneamente pelo YouTube do Rio Grande Rural e pelo Facebook da Emater/RS-Ascar.
o professor doutor em Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Alencar Junior Zanon, abordou os resultados do Projeto Lacunas de Produtividade em Milho no RS, uma parceria da Equipe FieldCrops, UFSM e Emater/RS-Ascar, que existe desde 2017. “Nos últimos quatro anos, nós monitoramos as lavouras de milho em todo o Estado. Com isso, apresentamos o potencial produtivo de milho no RS, que é de 15,9 toneladas por hectare em áreas irrigadas e um pouco menor, 13,6 toneladas por hectare, na maior parte que ainda é de sequeiro. Fazendo uma boa agronomia, é possível aproximar a produtividade média das lavouras para 75% do potencial produtivo delas”. Zanon mostrou ainda que, dessa forma, é possível produzir mais 2,9 milhões de toneladas do cereal na atual área agricultável. Os principais fatores limitantes a serem superados são a água, época de semeadura, densidade de plantas e nutrição.
O produtor e presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Paulo Pires, parabenizou a iniciativa que incentiva o plantio de milho no Estado. “Eu entendo que essa cultura é fundamental na propriedade e na sistematização da propriedade, viabilizando o plantio direto sustentável”.
Pires destacou a necessidade do milho como matéria-prima para a indústria da proteína animal. “Ele é a principal fonte de alimentação para frangos, suínos, vacas leiteiras, enfim, para todo o processo de produção de proteína animal”.
Para o presidente da Fecoagro, essa ação do governo também é um incentivo especial à irrigação. “Sou oriundo da Região das Missões, onde praticamente não se produzia milho e hoje é uma das regiões que mais produz milho no Estado. O que mostra como uma mudança, um incentivo é capaz de desenvolver uma cultura tão importante”, concluiu.
SEAPDR
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