out 09, 2017 Site Agroceleiro Grãos, Noticias 0
O cenário de preços baixos do milho no mundo pode sofrer alteração caso a safra na América do Sul apresente problemas relevantes e haja menor disponibilidade do cereal, disse a INTL FCStone no relatório “Perspectivas para Commodities”, divulgado hoje. “Com as lavouras do Hemisfério Norte já em fases finais, as atenções nos próximos três meses devem ficar centradas na safra da América do Sul, em período de plantio”, explicou no documento a analista de Mercado da INTL FCStone, Ana Luiza Lodi.
Segundo a consultoria, a estimativa é de que a área plantada na Argentina com o cereal cresça quase 6% ante a do ciclo 2016/17, alcançando 5,4 milhões de hectares. O crescimento deve se dar apesar da ampla oferta e da pressão sobre os preços do milho no País, porque as exportações argentinas do cereal não são taxadas como as de soja, diz a FCStone. O plantio já está em pleno andamento em algumas regiões e por ora as condições climáticas são favoráveis, mesmo com as chuvas que caem em algumas áreas.
No Brasil, a consultoria reforçou previsão de queda de cerca de 10% da área da safra verão 2017/18, assim como de uso de áreas cultivadas com milho no ciclo passado para o plantio de soja neste. O movimento é estimulado pela ampla oferta no mercado interno e por preços em baixa. A FCStone também reafirmou previsão de produção na 1ª safra 20% menor que na 2016/17, porque “dificilmente a produtividade do ciclo 2016/17 será repetida neste ano”.
A consultoria reportou que a semeadura do milho verão 2017/18 está adiantada no Rio Grande do Sul e atrasada em outros Estados, em virtude do tempo seco no Centro-Sul do País até o fim de setembro. “Estes atrasos podem incentivar uma redução ainda maior da área de verão do cereal”, diz Ana Luiza. A analista ponderou que as exportações aquecidas no segundo semestre têm impacto positivo, mas limitado nos preços, por causa da elevada disponibilidade de milho. Se as vendas externas do cereal do ciclo 2016/17 chegarem a 30 milhões de toneladas, os estoques finais devem ser de 20 milhões de t, estima a consultoria. “Por mais que o Brasil possa exportar volumes bem maiores que este, a oferta de outros exportadores, como EUA, Argentina e Ucrânia, também está elevada”, disse a FCStone.
canalrural.com.br
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