abr 07, 2015 AgroCeleiro Artigos, Noticias 0
Os benefícios de um enorme banco de dados compilados de forma a explicar tendências e caminhos para melhores decisões são uma das grandes vantagens do chamado big data. Aplicado na Agricultura, esse novo modelo de interpretação, baseado na tabulação de grandes volumes de dados, pode, sem sombra de dúvidas, mudar a história da agricultura moderna.
Precisar qual o cultivar ou híbrido mais produtivo em determinada condição de solo, ou qual a melhor combinação de nutrientes de uma adubação que leva ao desenvolvimento de plantas equilibradas de alto potencial produtivo, tem um valor quase incalculável. O conhecimento (quantidade de dados transformados em informação valiosa) que o big data pode trazer a agricultura e a sociedade em geral, certamente revolucionará a forma de pensar. E se engana aquele que acha que o big data são informações pertinentes somente para grandes corporações. O histórico de produtividade de uma fazenda, organizado graficamente, cruzado com adubações, análises de solo, estratégias de manejo e precipitações, pode revelar informações muito estratégicas na tomada de decisões.
Hoje, jovens produtores, levam minutos para explicar o que seus avôs levaram vidas para compreender. Claro que quanto maior o banco, maior o potencial. Entretanto, tudo depende do que se quer observar, e o que se quer cruzar. Não é só a quantidade de dados que determina a propriedade da informação, mas sim também a qualidade dos dados dotados de relevância e propósito. Sem dúvida, esse modelo é muito dependente de especialistas, pois se precisa aplicar inteligências com elevado conhecimento em computação e ferramentas de informática, cruzando dados importantes para chegar as conclusões relevantes e aplicáveis. Vale dizer que estamos diante de uma revolução da própria era da informação, sendo mais do que uma mudança social, uma mudança na condição humana de pensar.
Os avanços dos bancos de dados na agricultura permitirão melhorar muitos pontos ditos como verdades absolutas devido a falta de capacidade de compilar dados que possam comprovar o real fato. Esse é o verdadeiro poder dos big datas: milhares de informações cruzadas que indicam os caminhos mais eficientes, e até mesmo derrubam mitos da agronomia convencional. Qualquer indivíduo, produtor, pesquisador ou empresário que não utilizar um bom sistema de informação na tomada de decisões, baseado em organização e interpolação de dados estará fadado a perder eficiência, produtividade, rentabilidade e competitividade.
Fonte: Revista Agrocampo
Eng. Agr., Alan Acosta
Doutor em Ciência do Solo
CEO da Drakkar Agricultura de Precisão
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