mar 03, 2015 AgroCeleiro Maquinários e Equipamentos, Noticias 0
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul – FETRAF-RS, torna pública sua manifestação em relação à paralisação dos caminhoneiros.
Em primeiro lugar, salienta a relevância da agricultura familiar, responsável por 73% da produção de comida no Brasil e, protagonista na preservação dos recursos naturais e na diversificação produtiva e cultural. Contudo, ressalta que, principalmente no Rio Grande do Sul, o setor amarga os prejuízos decorrentes da crise leiteira que há meses assola os produtores.
A Fetraf-RS respeita a manifestação/mobilização de qualquer categoria pois, reconhece que ela é um direito social e, foi através de muitas lutas que os agricultores familiares obtiveram conquistas. No entanto, repudia a radicalização, com o trancamento de cargas vivas e de alimentos perecíveis, bem como, formas coercitivas de ação, exercidas por alguns membros do movimento que, dentre outros, agrediram verbal e fisicamente, perseguiram quem quisesse seguir viagem, além de furar pneus e obrigar a andar nessa condição.
A Federação também se solidariza e apoia a reivindicação ao governo federal para a redução do preço do Óleo Diesel para os transportadores autônomos e para agricultura familiar, pois acredita que ela é uma forma de baixar o custo da produção e fretes e, consequentemente, viabilizar as duas categorias. Ao mesmo tempo, reivindica, ao governo estadual, a redução ou isenção do percentual de impostos estaduais (ICMS) do Óleo Diesel para os transportadores autônomos e para agricultura familiar.
Ainda, registra sua insatisfação com o ajuste fiscal proposto pelo governo federal, através do Ministro Joaquim Levy, que, penaliza os trabalhadores do campo e da cidade.
Porém, a Fetraf-RS entende que a Agricultura Familiar não pode ser penalizada mais uma vez e, no caso da greve, com o agravante de não se saber à quem cobrar os prejuízos decorrentes dela. É imperioso que os governos federal e estadual garantam o livre trânsito de carros e caminhões com produção da agricultura familiar e o escoamento da produção primária e industrializada do setor. O fato se justifica também, pelo avanço nas negociações da categoria com o governo, as quais foram atendidas em grande parte.
Ainda, a Fetraf-RS denuncia o paralelo movimento político por trás das paralisações que visa desestabilizar o Brasil, cogita golpe de estado e até a volta da militarização, fatos prejudiciais à democracia do país, arduamente conquistada.
Por fim, a Federação informa que não aderiu à mobilização em respeito aos agricultores familiares, em muito já prejudicados com uma das maiores crises leiteiras e, que agora novamente sofrem prejuízos, com a paralisação das estradas.
Fone: Fetraf SUL
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