mar 05, 2015 AgroCeleiro Agricultura Familiar, Noticias 0
A sucessão rural e alternativas para a permanência dos jovens no campo foram os principais temas debatidos no I Seminário Municipal sobre Sucessão Rural que aconteceu na última quarta-feira (04) no salão comunitário da comunidade de Monte Belo, município de Sede Nova-RS. O evento promovido pelo coletivo municipal de jovens de Sede Nova e Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar reuniu cerca de 90 pessoas.
O relato de experiências bem sucedidas de jovens que optaram por ficar na roça marcaram o seminário. Duas jovens que estão à frente da gestão de agroindústrias familiares expuseram aos participantes as possibilidades de permanência no campo através da agroindustrialização. A jovem Bianca Jacoboski da agroindústria “Sabor do Campo” do município gaúcho de Ijuí relatou as vantagens da vida rural e do pequeno negócio como alternativa de renda. Ela que tem apenas 19 anos já é responsável pela gestão do empreendimento familiar. Em seguida, a jovem Lenice Teresinha Becker da agroindústria “Sentinela” localizada no município de Tiradentes do Sul contou sua experiência. Ela fez o caminho inverso. Saiu do campo, com 16 anos, para trabalhar na cidade, em fábricas. Depois de algum tempo voltou para o interior, montou a agroindústria com a família e atualmente responde por todo o processo de produção e gerenciamento. Após, os jovens realizaram perguntas e interagiram com as painelistas.
Em seguida aconteceu trabalho em grupo, ocasião a qual a juventude respondeu questionamentos condizentes com a sua condição de futuro e permanência no campo, bem como, entraves para a sucessão. Dificuldade para acesso de políticas públicas, de infraestrutura na propriedade e desincentivo da própria família foram alguns dos pontos destacados pelos jovens como barreiras para seu projeto de futuro na roça. Estas condições refletem nas suas perspectivas em continuar morando no campo. Quando indagados sobre onde esperam estar daqui a 10 anos, uma parte deles se imagina morando na cidade.
Para o coordenador do coletivo municipal de jovens, Arcelo L. Schwendler, a atividade sugere a importância de reunir a juventude para discutir seus anseios e condições de vida. “Percebemos que os jovens têm dificuldades para conseguir apoio nas suas ideias, mas quando são desafiados e motivados, conseguem enxergar novas possibilidades para permanecer no campo. Por isso, é tão importante reuni-los, trazer experiências que deram certo e, mostrar que o interior é um ótimo lugar para viver”, salienta o coordenador que já projeta novos eventos para discutir a temática.
Participaram e apoiaram o evento a Cresol Sicoper, Cotricampo, Cotrimaio, Emater, Escola Estadual Raimundo de Almeida, Escola municipal João Didoné, Sicredi, Administração Municipal.
Fonte: Fetraf SUL
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