abr 04, 2018 Site Agroceleiro Noticias, Pecuária Leite 0
As forrageiras anuais de verão estão em final de ciclo e apresentando baixa produção de forragem.
Já as Culturas perenes estão com bom desenvolvimento devido ao clima quente e úmido.
Pastagens implantadas nas áreas onde a cultura da soja foi colhida apresentando boa emergência e crescimento inicial satisfatório.
Geralmente no período do inverno o produtor fornece mais silagem para suprir a necessidade de alimentação dos rebanhos devido a diminuição da oferta de forragem verde.
Historicamente no inverno há um melhora no preço do leite.
Opções que temos é, a aveia preta, trigo e azevém
No inverno, a oferta de pasto diminui e para o produtor não ficar à mercê da escassez de alimento, é fundamental que o produtor tenha uma oferta de pastagem de inverno:
E isso pode ser feito com uma área de forrageira de inverno. Seja a aveia preta, azevém ou trigo duplo propósito
Para quem produz uma área de grãos no verão a combinação da lavoura e pecuária é uma oportunidade que pode aumentar a produção leiteiras da propriedade no inverno.
Aveia preta – Forrageira anual de inverno mais usada para pastejo no Sul do Brasil, a aveia preta pode ser plantada em consórcio com o azevém de março a abril. “Com possibilidade de cultivo em plantio direto, logo após a colheita da soja
Para atingir o máximo aproveitamento durante o pastejo, atenção deve ser dada ao seu potencial nutritivo. De seis a oito semanas após a emergência da aveia, as plantas devem ter de 25 a 30 cm, Feito o ingresso na hora certo no pasto, as plantas devem ser pastejadas até a altura máxima de aproximadamente 7 cm, o que garante uma rebrota vigorosa.
Azevém - Bem visto pelos produtores, em função do seu alto valor nutritivo, o azevém, pode servir para pastoreio, fornecimento no cocho, fabricação silagem pré-secada e fenação. “Apesar de apresentar desenvolvimento inicial lento, o azevém chega a produzir, até setembro, maior quantidade de forragem do que outras espécies de inverno”, Semeado de março a junho, ele pode ser plantado sozinho ou consorciado com a aveia.
O Azevem tem a característica de ser um pasto tolerante ao pisoteio, que permite o pastejo por até cinco meses, desde que a quantidade de animal esteja ajustada à disponibilidade de alimento. Outro dado importante é que descansos de quatro a seis semanas para o pasto são essenciais para aumentar sua produtividade de matéria seca.
Trigo Duplo proposito pode ser outra opção- Usado para a produção de farinha, o trigo ganhou novas cultivares nos últimos anos e hoje tem período vegetativo mais longo, o que abre espaço para que cumpra dois diferentes propósitos. O primeiro deles, é o pastejo, que acontece geralmente de maio a agosto, sendo o segundo a produção de grãos, já no rebrote. Cultivares mais recentes, a BRS Figueira, BRS Umbu, BRS Tarumã, BRS Guatambu e BRS 277 têm sido usadas para essas finalidades.
Assim como no caso do trigo convencional, a recomendação é que o trigo duplo proposito seja bem adubado. “A diferença é que o ideal é fracionar a dose de adubo nitrogenado, de acordo com o número de cortes ou pastejos”. Para reposição de cada 1.000 kg de matéria seca/ha, deve-se adicionar de 25 a 30 kg de N/ha (à exceção de solos com mais de 5% de matéria orgânica). A semeadura acontece em plantio direto.
O trigo de duplo-propósito pode começar a ser pastejado ou cortado quando as plantas atingem mais de 20 cm de altura, cerca de 42 a 70 dias após a sua emergência. A partir daí, o segundo corte ou pastejo pode levar entre 28 e 35 dias para ser feito. O limite para pastejo deve respeitar a altura de 5 a 7 cm para haver rebrote.
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Soja R$XX Milho R$XX Trigo R$XX
Preço válido para o dia XX/XX/XXXX