O próximo passo da pesquisa é determinar de que forma as substâncias presentes no orégano agem na diminuição do teor de glicose no sangue. “Por enquanto, suspeitamos que o ácido rosmarínico e outras substâncias presentes no extrato atuem junto às células beta do pâncreas. Essas células são responsáveis por sintetizar e secretar insulina e a ação do extrato parece regularizar a função delas quanto à produção do hormônio.” Para chegar a uma conclusão definitiva, no entanto, o pesquisador diz que é preciso continuar investigando o processo. “Temos essa suspeita porque depois dos 40 dias de tratamento com o extrato os ratos voltaram a produzir insulina normalmente. Isso nos faz acreditar que pessoas que descobrem a doença em uma fase inicial poderiam ter a possibilidade de reverter o quadro, mas para afirmar isso categoricamente precisamos seguir com os estudos.”