set 01, 2015 AgroCeleiro Artigos, Noticias 0
No espaço que a Instituição compartilha com a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR) na Feira estão montados dois sistemas fotovoltaicos, que transformam a energia gerada pela luz solar em elétrica, sendo apresentados um sistema autônomo e outro conectado. “Queremos divulgar e mostrar como funciona a energia fotovoltaica, que ainda é desconhecida pela maioria da população, e para isso todo o estande da Emater e SDR está sendo alimentado pelo sistema que instalamos aqui na feira”, frisou o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Matias Felipe Kraemer.
Ambos os sistemas podem ser instalados na propriedade rural, sendo que o autônomo independe da rede elétrica convencional, utilizando baterias para o armazenamento da energia gerada pela luz do sol, que pode ser utilizada para bombear água ou alimentar sistema de resfriamento de leite durante as quedas de energia, por exemplo. Já o sistema conectado é ligado na rede elétrica. Nesse caso, é realizada a troca do relógio de leitura convencional e gerado um relatório da energia que entra e sai da rede elétrica da propriedade. Esta forma possibilita que a energia elétrica necessária para as demandas da propriedade rural seja gerada pelas placas de captação e a energia produzida além desta demanda seja injetada na rede elétrica convencional e transformada em crédito para ser utilizada em até três anos.
Para instalar os sistemas é preciso estar atento a algumas especificidades como, por exemplo, um local com boa insolação para o lado norte e sem arborização próxima para que a luz solar possa atingir as placas. Também é necessária a elaboração de um projeto técnico por um eletricista.
Os painéis de captação chamaram a atenção da família Rodrigues, de Viamão, durante a visitação à Expointer 2015. “Vimos os painéis de longe e viemos observar. Esse sistema é interessante pela economia que pode gerar. No início o custo é alto, mas depois recompensa e se torna viável para a casa”, observou Paulo Rosa Rodrigues.
Ainda de acordo com Kraemer existem benefícios em se utilizar esses sistemas, tanto sociais como ambientais e econômicos. “Ele tem a importância social, pois alivia o sistema elétrico, principalmente para quem está na ponta da rede, minimizando as quedas de energia, inclusive para outras pessoas; ambiental por ser uma fonte natural, não necessitando tanto das termoelétricas; e econômico, porque vai trabalhar para o agricultor e se paga, normalmente, em seis anos”, explica o extensionista.
Atualmente existe a possibilidade de financiamento em até 12 anos, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Eco, que é destinado para investimentos em técnicas que diminuam o impacto pela atividade rural ao meio ambiente. “Para acessar o programa o agricultor precisa da elaboração do projeto técnico por uma empresa competente e na sequencia a Emater faz o projeto de crédito”, finaliza Kraemer.
A parcela temática destinada a energia fotovoltaica é uma parceria da Emater/RS-Ascar com as Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) e a Desenvolt Energia Sustentável e pode ser visitada durante a 38ª Expointer, que acontece até o próximo domingo (06/09), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Fonte: Emater RS
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