out 19, 2018 Site Agroceleiro Agricultura Familiar, Mercado, Noticias, Reclamações e Sugestões, Técnicas Agrícolas, Vida Rural 0
Outubro de 2018 – Municípios em que o tabaco tem uma presença relevante apresentam indicadores melhores de condição de vida e de bem-estar da população local. A conclusão é do estudo Relevância do setor do tabaco no Brasil, elaborado pela Tendências Consultoria Integrada a pedido do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) que avaliou indicadores econômicos e sociais com objetivo de quantificar, por meio de dados públicos, a importância do setor sob a ótica econômica e social.
Produção x Renda
A cultura é basicamente concentrada na Região Sul do País (98%) e muitos municípios brasileiros dependem do tabaco para a geração de empregos e de renda. Estudo conduzido em 2016 pela UFRGS reportou que nos três Estados em que há produção de tabaco, os produtores apresentam uma renda média superior ao conjunto da população geral desses mesmos Estados e também a do brasileiro (64% superior).
Segundo dados do IBGE, o cultivo do tabaco mostra relevância dentro da renda do setor agropecuário brasileiro, com o seu valor total sendo da mesma ordem que o de culturas como o feijão, algodão, banana e arroz. Dentro da região Sul, os resultados são ainda mais expressivos, com o valor total de produção do tabaco se equiparando à cultura do arroz, do milho e das carnes suína e bovina.
“O preço do produto é elevado em comparação com outras culturas agrícolas e isso se torna ainda mais relevante considerando que a cultura do tabaco é predominantemente familiar e realizada em pequenas propriedades, em áreas inferiores a 5 hectares, o que viabiliza a permanência das famílias no campo. Nos últimos 20 anos, o hectare plantado com tabaco apresentou aumento no rendimento de 2,4% ao ano em média. Se compararmos com a soja, produto extremamente mecanizado, caracterizado pela grande escala e que tem maiores possibilidades de crédito e de investimento, o rendimento do hectare no mesmo período foi 1,9% ao ano, ou seja, abaixo do que o observado com o cultivo de tabaco”, destaca Rocha.
No que tange ao nível educacional dos produtores de tabaco, observa-se que este é maior em relação ao dos demais produtores agropecuários do Brasil, com o primeiro grupo mostrando que 58,5% dos trabalhadores da cultura do tabaco ingressaram no ensino médio (com 33,7% tendo o fundamental incompleto e 3,5% apenas com o fundamental completo), ao passo que esta porcentagem para os demais trabalhadores rurais do Brasil é de 33% (43,8% com o fundamental incompleto e 15,9% com o fundamental completo).
Fonte: SindiTabaco
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