abr 18, 2015 AgroCeleiro Artigos, Noticias 0
A reputação do abacaxi produzido em Terra de Areia, no Litoral Norte, é que ele é mais doce e saboroso do que os demais. Para verificar os dados que confirmam essa fama e associar o fruto à cultura da região, a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) iniciou um amplo estudo sobre o cultivo localizado na região. Com base nas informações, será possível buscar a Indicação Geográfica (IG) do produto para diferenciar e proteger a identidade da variedade, plantada no município litorâneo.
Entre os antigos moradores, há a suspeita de que um novo tipo de abacaxi tenha surgido. Segundo a idealizadora do projeto, Larissa Ambrosini, as características são perceptíveis a olho nu. O pérola cultivado em solo gaúcho é menor do que o do Norte do país. Além disso, os consumidores relatam diferenças no paladar. “O pérola que chegou aqui não foi o mesmo. Ele foi se adaptando ao solo e às condições meteorológicas”, explica Larissa. Para comprovar as especificidades, está prevista a realização de um sequenciamento genético, além de testes para identificar os níveis de acidez e de açúcares.
Com uma equipe de 13 pesquisadores das áreas de ciências do solo, agronegócio, estatística, meteorologia, fitotecnia, fruticultura, botânica e desenvolvimento rural, o projeto da Fepagro tem o objetivo de identificar que fatores fazem do fruto produzido no Litoral Norte único. A suspeita é que a baixa amplitude térmica da região, responsável por prolongar o ciclo do fruto, concentre o nível de açúcar, assim como ocorre com a banana plantada nas encostas da Serra do Mar.
O resultado do estudo deve ser publicado até o meio do ano que vem e, a partir disso, os produtores estarão aptos a pleitear o IG para o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). No Brasil, a certificação é concedida a muitos produtos, incluindo os não alimentícios, como o couro do Vale do Sinos. Na Europa, normalmente essa certificação é dada para alimentos tradicionais. No caso do abacaxi de Terra de Areia, a ideia é relacioná-lo com a cultura do lugar, assim como ocorreu com o vinho do Vale dos Vinhedos e as carnes do Pampa, que já receberam a IG.
Fonte: Correio do Povo
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