dez 12, 2017 Site Agroceleiro Agricultura Familiar, Noticias, Técnicas Agrícolas 0
Após a carpa-prateada (maio), a cabeçuda (setembro) e a capim (dezembro), chegou a vez da húngara, que é uma variedade melhorada da carpa comum (Cyprinus carpio) desenvolvida desde a década de 1960 na Hungria, como o próprio nome indica. Técnicas de melhoria já produziram dezenas de variedades, mas as mais conhecidas aqui são a húngara e a espelho. Donas de um dorso mais alto, para maior rendimento de carcaça, diferem entre si nas escamas, que na espelho são falhadas e na húngara são grandes, uniformes e de coloração olivácea.
Como seus pares, a carpa-húngara é pertencente à família Cyprinidae, rústica e tolerante a variações de temperatura, facilitando seu manejo. Reúne as principais características de uma criação com potencial rentável para o produtor. Tem crescimento rápido, com capacidade de alcançar de 800 gramas a até 1 quilo no primeiro ano de vida. O peso final do adulto pode atingir mais de 8 quilos.
O hábito alimentar da carpa-húngara possibilita economia ao seu cultivo, pois a espécie gosta de comer zooplâncton e organismos bentônicos, como pequenos moluscos, larvas de inseto, minhocas e detritos. Por outro lado, a preferência do peixe pode restringir seu manejo a tanques-redes, já que em açudes a húngara tem mania de fuçar as paredes e o fundo.
Ao mesmo tempo, a carpa-húngara aceita bem comida artificial, ampliando as opções do cardápio. Além disso, rações industrializadas são necessárias para acelerar o desenvolvimento do peixe que vive em cativeiro. As refeições devem ocorrer várias vezes ao dia, porém, fornecidas em poucas quantidades, para evitar o excesso de matéria orgânica, o que possibilita a ocorrência de doenças.
A qualidade da água é outro fator importante para assegurar a saúde da criação. No caso de aproveitamento de um lago ou açude existente na propriedade, a drenagem total da área alagada antes de iniciar a atividade é indicada, para se livrar de predadores naturais e entulhos.
Água limpa ainda contribui para reduzir o característico “gosto de barro” da carpa-húngara criada em viveiro natural ou escavado na terra. Outra dica para suavizar o sabor da carne do peixe é deixá-lo, por um período de três a sete dias, em depuração em tanques de alvenaria com água corrente.
Globo Rural
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