abr 09, 2019 Site Agroceleiro Artigos, Mercado, Noticias, Reclamações e Sugestões, Técnicas Agrícolas 0
A produção brasileira teve um forte declínio nas últimas décadas, embora ainda ocupe o sexto lugar entre as hortaliças mais plantadas no Brasil, correspondendo a uma produção anual estimada em 500.000 toneladas, obtidas em uma área de aproximadamente 48.000 hectares. Embora a produção tenha apresentado redução, percebe-se que o índice de produtividade tem sido crescente nos últimos anos, de modo que o sistema de produção tem sofrido mudanças que indicam uma evolução do nível tecnológico.
Ainda existe um grande espaço para o crescimento da cultura, uma vez que muitas das tecnologias disponíveis ainda não aplicadas nessa cultura. No Brasil, a cultura da batata-doce é produzida tradicionalmente por pequenos produtores, cujo principal objetivo é o auto-consumo, utilizada na forma de raízes cozidas, assadas ou fritas.
Confira a seguir informações sobre as cinco diferentes variedades de batata doce.
A cultivar BRS Amélia apresenta formato elíptico longo, casca de coloração rosa claro com pigmentação também rosada.
A colheita inicia entre 120 e 140 dias após plantio. A produtividade média é de 32 toneladas por hectare. Salienta-se pela grande aceitação do consumidor devido ao sabor e à cor da polpa (alaranjado intenso).
Quando cozida ou assada, a textura é úmida e melada, macia e extremamente doce. A casca solta com facilidade da polpa, além de ser rica em pró-vitamina A, componente nutricional essencial para a população.
A cultivar BRS Rubissol apresenta forma redondo-elíptica com boa uniformidade. Possuem dimensões de aproximadamente 10 cm por 18 cm. A casca apresenta cor púrpura intensa (vermelho-rubi) com leve aspereza ao tato.
A polpa é de cor creme tendendo ao amarelo, com pontuações em amarelo mais intenso. Em ensaios experimentais, produziu em média 40 toneladas por hectare. Possui excelentes características para consumo de mesa e também pode ser utilizada no processamento industrial.
Destaca-se por apresentar expressiva produtividade, com média muito superior à obtida atualmente nas regiões produtoras brasileiras, boa uniformidade e aparência das batatas. Tem como diferencial a coloração de casca em tonalidade púrpura e polpa levemente amarelada quando crua. É muito doce e com textura farinhenta após cozida ou assada.
A cultivar BRS Cuia apresenta boa uniformidade, forma redondoalongada com dimensões aproximadas de 15cm por 20cm. Tanto a casca como a polpa apresentam cor creme, mas em tonalidades diferentes. O período de cultivo varia entre 120 e 140 dias.
Muito produtividade, supera em muito as médias de produção nacional e a do Rio Grande do Sul. Em ensaios experimentais, produziu em média 40 toneladas por hectare, entretanto pode chegar a 60 toneladas por hectare. Embora excelente para consumo doméstico, devido ao tamanho relativamente grande das batatas, mostra boa adequação ao processo industrial.
A batata-doce Beauregard apresenta um diferencial em relação aos outros materiais de batata-doce, que é: a polpa alaranjada.
A cor laranja indica maior presença de betacaroteno, também conhecido como vitamina A. Ela é considerada uma batata-doce biofortificada por possuir dez vezes mais betacaroteno que as variedades de polpa branca e amarela.
Outra característica vantajosa para o agricultor é a precocidade do ciclo, entre 90 e 120 dias após o plantio; formato da raiz curto e cheio; Tamanho, coloração e lisura das raízes, e coloração da polpa. A cultivar apresenta um rendimento médio de 20 a 50 toneladas por hectare.
Quanto a textura e sabor apresenta peculiaridades por ter uma polpa úmida e elevado teor de açúcar.
A batata-doce BRS Gaita foi selecionada como cultivar de dupla finalidade, direcionada para a produção de etanol e alimentação. As folhas são grandes (16 a 25cm), de cor verde e em forma de coração (cordiforme). A estrutura da raiz mostra racimo aberto com média de cinco batatas por planta. A batata é alongada, a cor predominante da pele e da polpa é creme.
As raízes não apresentam constrições, aspereza de casca, veias ou rachaduras. Para consumo de mesa foi classificada como boa a ótima, devido ao sabor característico moderadamente intenso com regular doçura. Sob condições corretas de cultivo com mudas de alta sanidade, foram obtidas produções de até 75 toneladas por hectare.
Mudas de alta sanidade são fornecidas por viveiristas credenciados pelo MAPA com o acompanhamento de técnicos da Embrapa Clima Temperado. As mudas são produzidas com elevados padrões técnicos, por pessoas treinadas e em estruturas de multiplicação com ambiente monitorado.
Onde Encontrar:
Viveiros São Francisco
Cidade: Ijuí/RS
Telefone: (55)98405-0819
Informações poderão ser obtidas na Emater do seu município.
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