ago 01, 2019 Site Agroceleiro Grãos, Mercado, Noticias 0
Nesta safra, a área inicialmente estimada para o cultivo do trigo é de 739,4 mil hectares, cujo plantio foi encerrado nesta semana no Estado. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (01/08), de modo geral, as lavouras se desenvolvem bem, apesar da heterogeneidade das chuvas e do frio nos últimos dois meses no Rio Grande do Sul. A publicação traz nesta edição o desenvolvimento detalhado da cultura em cada região.
Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí (30% da área do Estado), que engloba os Coredes Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, a cultura vem apresentando bom desenvolvimento vegetativo com um bom stand de plantas. Em 98% da área de 221 mil hectares a cultura encontra-se na fase de desenvolvimento vegetativo (final do estádio de perfilhamento e iniciando elongação) e 2% no início da floração. Durante a semana, os produtores deram continuidade a tratos culturais, tais como adubação nitrogenada, controle da ervas daninhas e controle de doenças, nas áreas com boa umidade no solo. No município de Ijuí e Três Passos, observou-se o ataque da lagarta-rosca, e os produtores estão enfrentando dificuldades técnicas para o controle eficiente. Os municípios de Joia e Cruz Alta, respectivamente com 18 mil hectares e 15 mil hectares, têm a maior área cultivada na região.
Na regional de Santa Rosa (27% da área de trigo do Estado), que compreende os Coredes Fronteira Noroeste e Missões, 97% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e iniciando elongação) e 3% da área encontra-se em florescimento. De modo geral as lavouras evoluíram em relação à semana anterior, devido à boa umidade no solo que possibilitou a aplicação de adubação em cobertura. Assim, com o frio e a umidade do solo, reduziram-se os ataques de lagartas. O desenvolvimento da cultura requer monitoramento semanal em relação a pragas e doenças. Os produtores não realizaram pulverizações preventivas para doenças no trigo na região. Os municípios de maior área na região são Giruá, com estimativa de cultivo em 23 mil hectares, e São Luiz Gonzaga e São Miguel das Missões, em 18 mil hectares cada.
Na regional de Frederico Westphalen (14% da área no Estado), que corresponde aos Coredes Rio da Várzea e Médio Alto Uruguai, em 97% das lavouras o trigo está em desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e alongamento do colmo) e em 3% delas, em início da floração. Produtores realizam adubação em cobertura, aplicação de fungicidas preventivos e herbicidas visando o controle de invasoras, principalmente o azevém e a aveia. Na região, Palmeira das Missões (com nove mil hectares), Chapada (6,5 mil hectares) e Boa Vista das Missões (com seis mil hectares) são os municípios com a maior estimativa de área cultivada na região.
Na regional de Passo Fundo (6,5% da área com trigo no Estado), que engloba os Coredes Produção e Nordeste, a cultura está em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. Os produtores realizam monitoramentos habituais de pragas e doenças, e a aplicação de adubação em cobertura e em algumas lavouras utilizando tratamentos fitossanitários. No entanto, a baixa precipitação ocorrida na região (em média 26,9 mm, segundo a estação meteorológica da Embrapa Trigo de Passo Fundo) entre 14 e 29 de julho dificultou o bom desenvolvimento da cultura do trigo. Os municípios de Almirante Tamandaré do Sul, Lagoa Vermelha e Coxilha (com quatro mil hectares, 3,8 mil hectares e três mil hectares, respectivamente), são os municípios com maior estimativa de área.
Fonte: Emater/RS
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