ago 30, 2019 Site Agroceleiro Artigos, Mercado, Noticias, Técnicas Agrícolas 0
Com a floração do pessegueiro, recomeça uma nova safra e com ela a retomada do monitoramento da sua principal praga, a mosca-das-frutas.
(Anastrepha fraterculus), pelo Sistema de Alerta Mosca-das-Frutas, na Região de Pelotas e da Serra Gaúcha, consideradas as principais regiões produtoras brasileiras, que produzem pêssegos destinados à conserva e à venda in natura, respectivamente.
Semanalmente, até o final da safra, às quartas-feiras, os produtores das duas regiões irão receber gratuitamente Boletins Informativos, via WhatsAPP ou e-mail, com o repasse de como está a população da mosca-das-frutas e quais são as recomendações técnicas a serem adotadas pelos produtores. Na região de Pelotas, o sistema existe desde 2011 sob a coordenação da Embrapa Clima Temperado, e na Serra Gaúcha, a Embrapa Uva e Vinho coordena a atividade desde a safra de 2017, com o apoio da Emater/RS-Ascar.
Acesse os Boletins Informativos
Acesse a página do Sistema de Alerta
Para Dori Edson Nava, pesquisador da Embrapa Clima Temperado, que idealizou o Sistema de Alerta, a intenção é continuar a dar acesso à informação aos produtores de pessegueiro, através do uso de ferramentas para o controle de pragas no momento adequado. “O Sistema de Alerta está entrando no nono ano consecutivo, com três estações de monitoramento, que estão localizadas na região de Pelotas – Pelotas, Morro Redondo e Canguçu- responsáveis pela produção de mais de 90% do pêssego processado no país. Estas Estações dão suporte para tomada de decisão, entre técnicos e produtores, ao monitorar pragas, especialmente a mosca-das-frutas, além de registrar a ocorrência de grafolita, pulgões e outros insetos e doenças, que aparecem nos pomares e que recebem indicações preventivas e de tratamento apresentadas nos boletins informativos”, explica o pesquisador. Segundo o pesquisador esses três locais, no interior da região de Pelotas, foram escolhidos por contemplar diferentes regiões microclimáticas. “Cada uma dessas três propriedades possuem estações meteorológicas, distribuídas para que se possa avaliar a maior diversidade possível dos fatores – umidade, chuva e temperatura – que estão diretamente relacionados com o desenvolvimento do inseto-praga”, completou Nava.
“A cada safra, estamos ampliando o número de municípios a partir do interesse dos produtores, que têm visto no Boletim uma excelente fonte de informação para a tomada de decisão nos manejos do pomar” comenta Marcos Botton, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e coordenador do Sistema na Serra. Ele comenta que no primeiro ano, foram monitorados pomares em Bento Gonçalves, Farroupilha e Pinto Bandeira. No ano passado o monitoramento também aconteceu em Veranópolis e a partir da safra 2019/2020, também serão monitoradas áreas em Cotiporã, Nova Pádua, Caxias do Sul e São Marcos. “Ampliamos em 100% o nosso monitoramento. E isso é reflexo dos bons resultados que estão sendo obtidos no campo”, avalia Botton.
Um dos pontos fortes do sucesso do Sistema indicado pelos extensionistas da Emater é ser uma fonte segura de decisão, possibilitando a racionalização do uso de inseticidas. “O acompanhamento semanal das armadilhas pelos nossos técnicos, e a ausência da captura das moscas-das-frutas têm ajudado na “não-aplicação” de produtos de forma rotineira”, acrescenta o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, EnioTodeschini. Segundo ele, esse é o melhor resultado possível.
Os produtores ou técnicos interessados em receber gratuitamente o Boletim semanal, devem preencher o formulário em: http://perguntas.cnpuv.embrapa.br/index.php/278267/lang-pt-BR?
Fonte: EMBRAPA
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