out 28, 2014 AgroCeleiro Artigos, Noticias 0
Wernek explica que com o resultado em mãos, o agricultor pode, com mais segurança,planejar seu manejo nutricional, reduzindo gastos com produtos desnecessários e sem correr o risco de deixar algum nutriente de fora. “Para conseguir extrair da planta o seu melhor, o produtor precisa conhecer quais as necessidades nutricionais e sana-las de maneira correta e equilibrada, sem nutrientes a mais ou a menos. Esse equilíbrio será o responsável pelo desenvolvimento das plantas e pelo resultado final”, acrescenta o agrônomo.
Quanto mais cedo a deficiência for identificada, mais rápido pode-se realizar a correção. “Quando conseguimos corrigir o solo ou repor os nutrientes na folha a tempo, menores são as chances de perda de produtividade causada pela ‘fome oculta’, que é a carência de algum nutriente sem apresentar sintomas visíveis. Isso pode atrapalhar o potencial produtivo em todas as culturas”, destaca Wernek. O agrônomo sugere ainda que as aplicações de nutrientes sejam sempre preventivas, antes mesmo da planta começar a manifestar os sintomas.
Crédito – Muitos agricultores realizam a análise de fertilidade do solo apenas quando a exigência é do banco para financiamentos rurais. Atualmente, quem precisa de crédito para investir nalavoura também precisa estar com as análises de solo em dia. De acordo com o assessor de agronegócios do Banco do Brasil, o engenheiro agrônomo Brahim Newton Malaque, essa é uma medida de segurança tanto para o agricultor quanto para a instituição financeira. “Essa exigência para obtenção do Crédito Rural é uma forma do Banco do Brasil estimular o produtor a usar a tecnologia a seufavor e reduzir os riscos de perdas nas lavouras. Não é interessante investir sem saber com mais segurança do que o solo está precisando”, explica.
Folha – Desde o início de suas atividades, o Labceler – Laboratório de Análises Agronômicas, localizado emItapeva, atende uma grande demanda de análises de solo e de folha. O professor Dr. Claudinei Lima, responsável pelo laboratório Labceler, explica que a folha é um órgão da planta que reflete melhor o estado nutricional de carência. “A folha pode nos mostrar deficiências importantes, que não sanadas podem afetar a produtividade e desenvolvimento da lavoura. Com a análise em mãos, o agricultor consegue fazer o tratamento correto, sem desperdícios”, explica o especialista.
Dr. Claudinei ressalta ainda que a análise foliar não substitui a análise de solo. “Ela se complementam. Sabendo com o solo está, podemos plantar com mais segurança. Depois disso, a folha é que vai nos mostrar o que está faltando para que a planta se desenvolva vigorosa e equilibrada nutricionalmente”, afirma.
Modelo de sucesso – As estâncias Suruti, Primavera e São Carlos, todas localizadas em Itapeva – SP, são um bom exemplo de manejo de solo bem feito. As lavouras cultivadas nas propriedades do agricultor Nelson Schreiner sempre foram tratadas a rigor com técnicas economicamente viáveis e sustentáveis. Décadas na prática do plantio direto sobre a palha fez com que o solo se tornasse equilibrado. Com o resultado de análises de solo em dia, o agricultor está há dez anos sem precisar fazer a calagem do solo.
“Apesar da tecnologia ter avançado e estar muito presente no campo, ainda percebemos grande resistência por parte de muitos agricultores. Sabemos que se as análises fossem realizadas como deveriam, seria um forte aliado no campo e os números de produtividade certamente seriam maiores”, afirma Wernek.
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