jul 26, 2017 Site Agroceleiro Noticias, Pecuária Corte 0
A demanda por ração destinada ao gado de corte confinado e semiconfinado no Rio Grande do Sul aumentou no primeiro semestre de 2017, na comparação com o mesmo período de 2016. O incremento é revelado por empresas que fornecem produtos de nutrição animal em todo o Estado. As empresas registraram uma elevação de até 60% nas vendas, mas ressalva que boa parte deste percentual deve-se à estratégia elaborada para a abertura de novos mercados.
O crescimento na venda de rações indica elevação no confinamento de animais no Estado e maior suplementação de alimentos no semiconfinamento, já que a oferta de pastagem cai no inverno. O presidente da Associação dos Produtores dos Campos de Cima da Serra (Aproccima), Carlos Roberto Simm, acredita que dois fatores contribuíram para um maior interesse no confinamento neste ano: menor custo na dieta animal e preços mais baixos dos animais de reposição (gado magro). “Dificilmente estas duas situações ocorrem ao mesmo tempo. Geralmente o preço da alimentação é alto, mas a queda do valor do milho e da soja ajudou o produtor a decidir neste ano pelo confinamento”, afirma. No entanto, Simm observa que o Estado carece de estatísticas sobre este sistema.
O professor Ricardo Pedroso Oaigen, do Centro de Tecnologia em Pecuária da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), afirma que, o confinamento é maior na Metade Norte e Região Central do Estado, sobretudo nas regiões agrícolas, onde o custo da dieta do boi torna-se menor. “O produtor pode aproveitar resíduos da lavoura de milho, soja e trigo na ração animal”, observa. Além disso, o confinamento ajuda os produtores a fazerem vendas em épocas estratégicas e a evitarem a perda de peso do gado durante o inverno.
majornutricaoanimal.com.br
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