abr 28, 2019 Site Agroceleiro Mercado, Noticias, Pecuária Leite, Reclamações e Sugestões 0
Produtores de leite de 11 municípios do Noroeste gaúcho discutiram nesta quinta-feira (25/04), no interior de Augusto Pestana, como extrair o potencial das forrageiras de verão e de inverno para manter constante a produção de leite, durante todos os meses do ano. O encontro, na propriedade da família Wildner, em Rincão dos Müller, foi promovido pelo Programa em Rede de Pesquisa-desenvolvimento em sistemas de produção com atividade leiteira no Noroeste do RS (Rede Leite).
“A proposta é reduzir o vazio forrageiro no outono e na primavera e manter constante a produção de leite no período em que o preço está em alta”, explicou o técnico da Emater/RS-Ascar, Fábio Júnior Toledo.
O encontro teve apoio da prefeitura de Augusto Pestana, Comércio e Representações Agrícolas Relva Ltda, Camera, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Cresol, Atlântica Sementes, RC Hidroponic e Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil (Imeab).
“Precisamos focar no setor primário. A produção de leite tem altos e baixos, às vezes, o preço cai, mas, na média, é positivo”, disse o prefeito Vilmar Zimmermann.
Forrageiras
As forrageiras de verão, à mostra na propriedade do casal Márcia e Lucas Wildner, são: capim sudão, que germina bem em solos frios e é fácil de ser implantado; milheto, pasto com grande potencial de produção; sorgo, muito palatável aos animais. Completam a lista, as forrageiras de inverno: centeio temprano, por ser precoce está disponível quando as demais forrageiras ainda estão na fase de desenvolvimento; trigo, palatável e com alta qualidade; aveia branca e aveia ucraniana.
“O desafio é oferecer folha verde para as vacas em lactação”, explicou o médico veterinário da Emater/RS-Ascar, Oldemar Weiller. “E todos os processos produtivos – escolha das espécies de forrageiras, adubação, sistema de pastoreio (rotativo ou rotatino) -, devem levar isto em conta, o que produz leite é a folha verde”, completou Weiller.
Rede Leite
Formalmente, fazem parte da Rede: Emater/RS-Ascar, Embrapa, Unicruz, Unijuí, Instituto Federal Farroupilha- campus Santo Augusto, Universidade Federal de Santa Maria (Ufsm), Coperfamiliar e Rede Dalacto.
De acordo com a supervisora da microrregião da Emater/RS-Ascar de Ijuí, Márcia Barboza Breitenbach, nos últimos 13 anos, foram realizados, nessa microrregião, 75 eventos da Rede Leite. A microrregião de Ijuí engloba 12 municípios, nos quais foram implantadas 18 Unidades de Observação (UOs).
A exemplo da propriedade dos Wildner, que sediou o encontro, nesta quinta-feira, as 50 UOs existentes no Noroeste do Estado são acompanhadas sistematicamente pela Rede Leite.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar Regional de Ijuí
Jornalista Cleuza Noal Brutti
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