Boletim Climático para os Meses de Março-Abril-Maio de 2018 no RS

mar 05, 2018 Site Agroceleiro Clima, Noticias, Reclamações e Sugestões 0

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PROGNÓSTICO PARA O RIO GRANDE DO SUL (Mar/Abr/Mai – 2018)

A atual situação de TSM do Pacifico Equatorial ainda mantém ativo o evento La Nina passando de intensidade moderada à fraca nos próximos meses. No Atlântico Subtropical, a redução da anomalia negativa na costa da região nordeste aponta para uma maior normalidade na Zona de Convergência do Atlântico Sul, voltando assim a favorecer o transporte de umidade para Sul do Brasil e Uruguai. Com o aumento gradativo da umidade atmosférica e a normalidade das frentes frias no decorrer deste trimestre, espera-se chuvas mais regulares a partir de abril na metade Sul, deslocando o núcleo de irregularidade da chuva mais para o norte do RS e SC.

A análise detalhada do modelo estatístico (CPPMet/UFPel) aponta para o mês de março tendência de predominar precipitações abaixo do padrão climatológico, especialmente na metade sul e leste do Estado. Para os meses de abril e maio são esperadas precipitações pouco abaixo do padrão nas áreas mais ao norte e próximas do padrão climatológico nas demais regiões do Estado.

O prognóstico para as temperaturas mínimas mostra para meses de março e maio tendência de predominar valores médios pouco acima do padrão climatológico em parte da região norte e oeste do Estado. Em abril o modelo aponta para valores médios oscilando dentro do padrão climatológico na grande parte do Estado.

Para as temperaturas máximas, o modelo indica para o mês de março predomínio de valores mensais de temperatura acima do padrão em todas as regiões do Estado.

Em abril e maio o modelo aponta para valores pouco acima do padrão climatológico, especialmente no oeste e norte do Estado.

A tendência de ocorrer chuvas mais regulares no decorrer deste trimestre na metade sul do Estado não caracteriza reposição de todas as deficiências hídricas ocorridas.

Alerta-se a importância de manter manejos especiais com as reservas em todas as regiões, visto que a área de anomalias desloca-se mais para o norte do Estado no decorrer deste trimestre.

INMET

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